O governo federal cedeu e aceitou as reivindicações da categoria do setor de transportes. É claro que o governo demorou a dar uma resposta efetiva e eficiente para a paralisação. Até passou a impressão de desdém com o movimento, mas teve que se curvar diante da força do movimento dos motoristas. Todas as demandas iniciais do movimento foram aceitas, portanto não haveriam mais razões para a manutenção da paralisação.
Houve o compromisso de redução de R$ 0,46 por litro de diesel na refinaria. Tal desconto resulta da redução das alíquotas do PIS/COFINS e da CIDE. Tal desconto irá perdurar por 60 dias quando os reajustes passarão a ser mensais para garantir a previsibilidade dos custos e preços dos fretes.
Também foi garantida a isenção da cobrança de pedágio para eixos suspensos dos caminhões que passarem vazios pelas cancelas, a reserva de 30% dos fretes da Conab para caminhoneiros autônomos e será estabelecida uma tabela com valores mínimos para os fretes.
Realmente o movimento se coroou de êxito. Agora é o momento de fazer a contrapartida que é encerrar as paralisações e permitir que a vida dos brasileiros volte à normalidade. Parabéns aos motoristas.
Entretanto há alguns focos de resistência alegando que teriam mais reivindicações a serem atendidas. Oras bolas, o governo já recebeu as que foram apresentadas no momento da negociação e as acataram. Não é possível se incluir novas reivindicações depois de fechados os acordos. Mas é certo que as principais já foram atendidas. As novas reivindicações ficam para a próxima negociação.
0 comments:
Postar um comentário