Pela décima segunda semana seguida as expectativas de mercado, publicadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), aponta uma queda nas expectativas quanto ao crescimento da economia brasileira. Na semana de 13 a 17 de maio deste ano os analistas do mercado financeiro apresentaram uma mediana de expectativa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2019 de ínfimos 1,24%.
Na semana que antecedeu a eleição em segundo turno do agora presidente da República, Jair Bolsonaro, a expectativa do mercado era de que o PIB iria crescer 2,5% ao ano, de 2019 a 2022.
No período que antecedeu a posse a expectativa do crescimento do PIB para 2019 chegou a 2,53%, em 31 de dezembro de 2018. Continuou crescendo nos primeiros dias do novo governo e atingiu 2,60% para 2019, em 17 de janeiro.
À partir desta data o mercado começou a revisar suas expectativas para baixo com a demora no posicionamento firme do presidente Bolsonaro em defesa de um ajuste fiscal necessário para equilibrar as contas públicas.
Agora, as expectativas para o crescimento de 2019 estão em 1,24% com tendência de queda. Com isto, o problema do desemprego se agrava.
Sem uma demonstração mais firme e efetiva do governo sobre suas reais intenções de propor reformas para reduzir o déficit fiscal não teremos boas expectativas sobre a retomada do crescimento de forma sustentável, com o consequente aumento dos níveis de emprego e renda.
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