sábado, 19 de setembro de 2015

Se ela dança, eu danço

Para fazer diferente do que aconteceu em toda sociedade atrasada e controlada por déspotas absolutistas ou mesmo para fazer diferente de tudo de errado que já aconteceu em nossa curta história democrática, o povo brasileiro deveria se rebelar.

Como dizem os Mc’s: temos que “botar chapa quente”. Temos que fazer isto com todos os vícios humanos existentes em nossa sociedade. Não podemos, nós cidadãos brasileiros, tolerar mais essa condição de refém das vontades de nossos agentes políticos. O que vemos pelo Brasil afora é uma verdadeira aberração: o povo, que tem o poder de escolher os gestores políticos, sendo por eles achacados, humilhados e satirizados.

Chegamos ao ponto de fazer reverência quando encontramos um político e ficamos alegres, contentes e agradecidos quando eles nos acenam ou cumprimentam. É como se desse uma vontade de “nem lavar a mão”, por ter sido tocada por um político. Essa é uma “dança que fascina”. Mas não podemos alucinar.

Quando se vê um político já desperta o desejo de pedir algo, de se aproximar. Quanta bobagem. É exatamente o contrário que deveria acontecer: o político que deveria querer ouvir o povo, que deveria querer cumprimentá-lo e ainda ficar contente das pessoas darem atenção para o que eles falam. Não estamos mais na idade média. Naquela época, sim, os “nobres” faziam o que queriam, tripudiavam em cima do povo. Não sabem como era? Assistam aos filmes “Coração Valente”, “Robin Hood”, “Joana D’arc”, “O incrível exército de Brancaleone”, “El Cid”, entre tantos existentes. Vocês podem encontrar alguma semelhança com a atualidade.

A sociedade tem o dever moral, em memória de todos nossos antepassados que lutaram contra a tirania e a injustiça, de continuar combatendo todos aqueles que quiserem subjugar qualquer pessoa. Por mais simples ou pobre que uma pessoa seja até a mais soberba ou rica, elas tem o direito de serem defendidas pela sociedade. E todos os membros da sociedade tem a obrigação de defendê-los. Nós somos membros da sociedade, portanto temos a obrigação de fazer isto.

Não podemos mais dar chances para o tipo de políticos que desviam recursos públicos, que zombam da “cara” dos eleitores, que não cumprem os compromissos assumidos e que não executam as suas funções legalmente estabelecidas, entre outras questões na mesma linha de raciocínio.

Para isso acontecer temos que agir com justiça e o poder público tem que ser perfeito em todas as suas ações. Portanto o setor público tem que ser eficiente. O executivo tem que buscar o que é melhor para o povo, o legislativo tem que fiscalizar para que isto aconteça e o judiciário deve agir com força e vigor para que todos os membros da sociedade se respeitem mutuamente.

Para tudo isto acontecer a justiça tem que prevalecer, sempre. Os homens devem ser justos uns com os outros. E os agentes políticos devem respeitar e obedecer a sociedade. Não podemos deixar a injustiça prevalecer, pois se “ela dança, eu danço”. Todos nós “dançamos”. Portanto, devemos nos rebelar contra as injustiças.

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