sábado, 30 de maio de 2015

Aumenta o desemprego no país: o que temos pela frente?

Prova inequívoca de que o desemprego está começando a assustar em nosso país já está sendo dada pelos resultados apurados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Após muitos anos de saldos positivos de contratações foi registrado um volume negativo nos primeiros quatro meses do ano de 2015. No período a diferença entre contratações e demissões foi negativa, ou seja, foram demitidos mais trabalhadores do que contratados.

Foram 6,49 milhões de contratações contra 6,66 milhões de desligamentos, gerando uma redução no nível de emprego em 162.735 postos de trabalho. Esse saldo para o mesmo período de 2011 foi de aumento de 797.790 postos de  trabalho.


Também prova de que a política econômica implementada pelo governo federal não beneficiou a geração de emprego e renda está no comportamento do emprego nos últimos quatro anos, o saldo de contratações para o período vem decrescendo ano após ano.

Na maioria dos estados brasileiros houve aumento do desemprego formal. Nesse "mar" de desemprego encontramos pequenas "ilhas" que conseguiram gerar um pouco de emprego. Os estados da região sul do país se destacam: Santa Catarina gerou 26.484 empregos líquidos, seguido de Paraná com 23.459 empregos líquidos e de Rio Grande do Sul com 16.520 empregos líquidos.

Mas não é para se comemorar muito. No nosso estado, embora positivo o resultado do quadrimestre, o nível de emprego também vem caindo ano a ano, no período. Nos primeiros quatro meses do ano de 2011 foram gerados 69.519 empregos líquidos. Três vezes mais o que se gerou no mesmo período de 2015.  


Os setores que mais contrataram no estado são a indústria de transformação (6.122 empregos) e a educação (5.175 empregos). Já o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi praticamente o único que desempregou no agregado do estado, 1.927 demissões líquidas. 

E esse resultado obtido no estado do Paraná não é linear, ou seja, não é positivo em todos os municípios. Pelo contrário, a geração de emprego se concentra em poucos municípios e na maioria o desemprego assusta.

Sete municípios foram responsáveis por metade do emprego gerado no estado no período, sendo eles: Londrina (2.819), Ortigueira (1.873), Maringá (1.840), Cascavel (1.717), Toledo (1.245), Pato Branco (1.158) e Rio Negro (935). Cerca de 64 municípios praticamente não geraram empregos e 142 municípios geraram desemprego.


Na região os maiores centros empregadores, Apucarana e Arapongas, apresentaram comportamento distintos na geração de emprego. Arapongas gerou 573 empregos líquidos nos primeiros quatro meses do ano, enquanto Apucarana aumentou o desemprego formal com 96 demissões líquidas.

A expectativa é que com o ajuste fiscal implementado pelo governo federal e pelos governos estaduais somados a possíveis aumentos dos juros no Brasil e nos Estados Unidos a economia brasileira desacelere ainda mais e gere mais desemprego. É claro que o desemprego poderá ser mais intenso em determinadas regiões e em determinados segmentos econômicos, mas que irá aumentar o desemprego gerando desajustes sociais em diversas regiões do país, isso irá acontecer.

Infelizmente, como já afirmei por diversas vezes a população trabalhadora é quem sempre acaba "pagando o pato".

Não quero dizer que as medidas que estão sendo tomadas estejam erradas, pelo contrário, as medidas devem ser tomadas. O que temos que lamentar é a irresponsabilidade dos formuladores de políticas econômicas que conseguiram criar uma grande confusão na economia brasileira nos últimos quatro anos. Lamentável mesmo.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Desempenho da economia não surpreende no primeiro trimestre

O desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2015, como já era esperado por todos, foi ruim, apresentando uma evolução negativa de 0,2% em relação ao último trimestre do ano passado.

Considerando somente o primeiro trimestre foi o pior resultado desde o ano de 2009, quando a queda foi de 2,2%. Mas naquele momento havia um crise financeira internacional que estava atingindo a todas as economias. Hoje o cenário mundial ainda não é dos melhores, mas as economias desenvolvidas estão começando a crescer. 


Mais uma vez o setor agropecuário teve um desempenho muito bom, o PIB do setor cresceu 4,7% no trimestre analisado. Já a indústria reduziu 0,3% e o setor de serviços caiu 0,7%. Foi o pior desempenho do setor de serviços para o trimestre desde o ano de 2001.

Já do lado do dispêndio temos que o grande combustível da atividade econômica nos últimos anos, o consumo das famílias, está dando mostras do que a política monetária expansionista, o excesso de crédito e o nível de endividamento das famílias podem fazer com a economia quando aplicados sem compromissos com o futuro. O consumo das famílias caiu 1,5%. O pior desempenho para o primeiro trimestre desde o ano de 1997.



Esses indicadores realmente não são bons e dão indicativo de que a economia brasileira poderá entrar em recessão.

Os críticos de plantão podem até achar que a divulgação desses dados é propagar o negativismo. Pelo contrário, esses dados devem servir para que os formuladores de política econômica assumam o estrago causado na economia nos últimos quatro anos e passem e formular políticas que visem reverter o cenário posto.

O primeiro trimestre de 2015 não foi ruim, foi péssimo. Além do consumo das famílias o consumo do governo e os investimentos também caíram. Ambos encolheram 1,3% no trimestre. 

Portanto, indicativos de que algo deve ser feito já temos, e faz tempo. Resta agora o governo parar de "lero-lero" e fazer o que deve ser feito para tentar minimizar o sofrimento dos brasileiros.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Será que o Governo Central está fazendo o dever de casa?

O Governo Central não obteve um bom desempenho na arrecadação do primeiro quadrimestre de 2015. Segundo dados divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional a receita total no período foi 3,3% maior do que a observada no mesmo período de 2014 e 14,4% maior do que o de 2013. O montante arrecadado de janeiro a abril de 2015 foi de R$ 432,2 bilhões.


Embora esses valores sejam nominais e a variação positiva, se considerarmos a inflação elevada dos últimos 12 meses o resultado não pode ser visto como sendo dos melhores.

Da mesma forma as transferências do Governo Central aos estados e municípios também cresceram no período e a receita líquida total apurada no quadrimestre ficou somente 3,0% maior do que a do mesmo período do ano passado. O Governo Central teve à sua disposição para fazer frente a todas as suas despesas o montante de R$ 354,8 bilhões.



Mas para um governo que ficou em 2014 no vermelho e está falando tanto em ajuste fiscal, ou seja, em arrecadar mais e gastar menos, parece que não aprenderam a lição ou se aprenderam ainda não colocaram em prática. No período a despesa total cresceu 8,1% em relação ao mesmo período de 2014 e 18,9% em relação a 2013. O total das despesas nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 340,2 bilhões.


Com isso o resultado primário no período fechou com vergonhosos R$ 14,6 bilhões, ou seja, 50,9% menor do que o do primeiro quadrimestre de 2014. O acumulado em 12 meses  em percentual do PIB, a preços de abri/2015, caiu 0,63%. Esses dados demonstram que o esforço tanto propalado não está sendo sentido nas finanças públicas federais.



Com esse desempenho fraco nas finanças públicas o "aperto" que deverá ser imposto aos brasileiros deverá ser muito forte. Isso se o Governo Federal quiser mesmo controlar as suas contas e conseguir melhorar os indicadores econômicos para tentar crescer um pouco em 2016 ou quem sabe em 2017. 

O esforço em gerar superávit primário é necessário pois ele serve como uma reserva para pagamento de juros da dívida pública. 

Somente no ano de 2014 foram pagos R$ 251,1 bilhões em juros nominais sobre a dívida e como não houve superávit primário esse montante foi apropriado na dívida, ou seja, aumentou a dívida pública para "incorporar" esse valor de juros. Essa prática pode aumentar o risco-país e pressionar os juros para cima. Com isso o crescimento é freado, podendo gerar desemprego.

Por conta disto temos que torcer e mesmo exigir que o governo faça economia e consiga o tão falado superávit primário. Mas se continuar do jeito que está vai ser muito difícil disso acontecer. 

E o pior...

O pior, como sempre, fica para o povo.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Combate à inflação: "entre a cruz e a espada"

O governo federal ainda não apontou quais serão as políticas econômicas de combate à inflação que irão utilizar de forma mais robusta. Inclusive o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, confirmou que ainda não começaram o combate à inflação, mas que isso ainda deverá ocorrer em 2015. Espero que não demorem muito.

Sem sombra de dúvidas o sistema de metas de inflação não está dando conta disso. Até porque o principal instrumento desse sistema é a taxa de juros básica da economia, que já se encontra extremamente alta.

O estoque de dinheiro em circulação é um fator determinante para o controle da inflação. Os meios de pagamentos (oferta monetária), que representa todos os haveres com liquidez imediata em poder do público, costumam ser alvos dos formuladores de políticas econômicas como ferramenta de combate à inflação. Com isso os conceitos alternativos dos meios de pagamentos são importantes. O chamado M1 é composto pelo dinheiro em poder do público mais o depositado à vista nos bancos é um dos mais importantes, pois possui liquidez total. Também temos os M4 que é um agregado com menos liquidez e consiste em todos os ativos financeiros acrescidos dos títulos públicos.

Em períodos de processos inflacionários a relação M4/M1 tende a aumentar, indicando a escalada da inflação. A tabela abaixo indica claramente esse cenário característico da transferência de recursos de ativos sem remuneração para outros ativos remunerados que possam proteger o capital das pessoas.




Mas por outro lado temos que o volume de M1 não está reduzindo (sendo transferindo para M4). Pelo contrário, está crescendo. Em março de 2012 o agregado M1 totalizava R$ 258,8 bilhões. Já em Abril de 2015 foi de R$ 305,6 bilhões. (Tabela abaixo)



Com efeito, temos que a economia brasileira ainda está com uma forte liquidez e necessita ter o volume de M1 reduzido. Resta saber se isto está nos planos do governo federal. Até porque essa medida desacelera a economia e a previsão é de retração do PIB em torno de 1,2%. 

A redução dos meios de pagamentos (M1) é uma alternativa e acredito que muito viável. Entretanto pode desacelerar e economia derrubando ainda mais o PIB e gerando mais desemprego.

Realmente a equipe econômica está "entre a cruz e a espada".

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Divida pública aumenta em abril

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou hoje (25/05) o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, apresentando informações sobre emissões, resgates, estoque, perfil de vencimentos e custo médio, dentre outras, para a Dívida Pública Federal. Nos dados divulgados estão incluídas as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado.

Pois bem, o aumento da dívida pública federal em poder do público foi apenas 0,42% maior do que a do mês anterior. Entretanto é 19,4% maior do que a dívida registrada em abril do ano passado.

A boa notícia é que os resgates de dívida (pagamento) superaram as emissões de títulos. Isso em abril. Já no acumulado de janeiro a abril deste ano temos que foram emitidos R$ 368,3 bilhões contra R$ 329,7 bilhões de resgates. Com isso as emissões líquidas acumuladas no ano montam R$ 38,9 bilhões.

Do total da dívida, 22,8%, ou seja R$ R$ 559,47 bilhões, possuem seu vencimento dentro dos próximos 12 meses. 

O governo federal vem alterando o perfil do vencimento da dívida pública federal, convertendo as dívidas de curto prazo para médio e longo prazos. Isso significa que daqui há cinco anos a economia brasileira poderá passar por turbulências no momento do resgate ou rolagem da dívida. Em abril de 2014 o prazo médio da dívida pública federal era de 4,51 anos. Atualmente está em 4,67 anos.

E por falar em dívida pública, a dívida externa ainda existe e está 26,7% maior do que a existente em abril do ano passado. Atualmente a dívida externa está em R$ 117,68 bilhões.

Para melhorar esse cenário o governo deve "fazer o dever de casa" e realizar, de fato, superávit primário para poder efetuar pagamento de juros da dívida e reduzir a apropriação de juros como parte integrante da dívida.

Inflação sob (des)controle

Na última sexta-feira o IBGE divulgou o resultado do IPCA-15 do mês. Este índice é considerado como sendo a prévia da inflação do mês e foi apresentado como tendo um resultado que corresponde a quase a metade do apurado no mês anterior. Isso é verdade, mas não podemos pensar que a inflação está arrefecendo. Pelo contrário, a tendência de seu comportamento é de alta. O índice para o mês de maio foi de 0,60%. Muito menor do que o apurado em abril, que foi de 1,07%, mas ainda superior à inflação verificada em maio de 2014, que foi de 0,46%.

Se esse índice se confirmar a inflação acumulada nos últimos 12 meses ficará em 8,32%, maior do que a do mês anterior que estava em 8,17%. Esse é o indicador de que a tendência da inflação é de alta. Mas a inflação de maio deverá ser um pouco menor do que o apurado pelo IPCA-15, algo em torno de 0,54%. Mas se mantém a tendência de alta.

Com efeito, as expectativas são de que a inflação feche o ano de 2015 em torno de 8,37%. Quase o dobro do centro da meta e bem acima do seu teto.

O pior de tudo isto é que o governo federal não está tomando nenhuma medida mais concreta para o controle da inflação, muito embora o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, tenha afirmado que o governo quer levar a inflação para o centro da meta em 2016.

As medidas mais significantes que estão sendo tomadas são políticas fiscais que visam reduzir despesas e aumentar arrecadação. Tudo isso para tentar equilibrar as finanças públicas.

Para o controle da inflação mesmo, muito pouco ou quase nada está sendo feito. O aumento da Selic em meio ponto percentual pode ajudar, mas se tiver outras ações combinadas. A economia brasileira precisa de uma política monetária mais robusta e mais rígida para poder combater a pressão inflacionária.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os “sinais” da poupança

É muito comum as pessoas fazerem confusão entre o conceito macroeconômico de poupança e a famosa caderneta de poupança. A primeira é a parte da renda que não é consumido, ou seja, que é economizada pelas famílias. Já a caderneta de poupança é uma forma de investimento que rende juros e correção monetária.

Quando uma economia está em crescimento, ou seja, seu Produto Interno Bruto (PIB) apresenta crescimento real e não há risco de desemprego as pessoas apresentam uma tendência a consumirem mais e, por conta disto, aplicam menos. Já quando há um quadro recessivo na economia com o crescimento estagnado ou encolhendo combinado com pressão inflacionária e aumento do desemprego as famílias tendem a poupar mais e aplicam sua poupança, o que pode ser na caderneta de poupança.

Pois bem, os saldos da captação líquida (diferença entre depósitos e saques) na caderneta de poupança nos últimos 12 meses estão emitindo sinais importantes para a economia brasileira. Nesse último período os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em cerca de R$ 11 bi. No mesmo período do ano anterior o saldo foi positivo, de cerca de R$ 241 mi. Se olharmos para o mesmo período de 2013 e de 2012 os saldos foram positivos em cerca de R$ 59 bi e R$ 22 bi, respectivamente.

Considerando as expectativas de baixo crescimento, de alta de preços e de aumento do desemprego, que faz tempo que estamos indicando, combinado com o conceito que apresentamos acima alguém poderia questionar: mas se o quadro é recessivo a poupança não deveria estar aumentando?

A resposta é simples, sim. As pessoas que possuem condições de poupar estão assim fazendo, tanto que o saldo depositado na poupança hoje é maior do que o de 12 meses atrás, porém está diminuindo.

Também temos que considerar que o nível de endividamento das famílias, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), está reduzindo, relativamente. Isto indica a preocupação com cenários futuros de nossa economia e que estão buscando alternativas para reduzir o endividamento, não que o poder aquisitivo da população esteja aumentando.

Portanto, os sinais emitidos pela nossa economia estão muito claros: temos um quadro de crise e recessão pela frente e para enfrentar esse período o arrocho que deverá ser exigido de todos os brasileiros será muito intenso.


Com certeza teremos dois anos de muitas tribulações econômicas. 


sexta-feira, 1 de maio de 2015

O desemprego bate à porta?

O mercado de trabalho está longe de fornecer boas novas. No primeiro trimestre de 2015, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), houve redução de cerca de 65 mil postos de trabalhos no país. Foram 4,96 milhões de contratações contra 5,03 milhões de desligamentos ou demissões. Para ter uma ideia comparativa no mesmo período de 2013 foram criados 264 mil e em 2014 foram criados 344 mil novos postos de trabalho.

No estado do Paraná o desempenho foi positivo no primeiro trimestre com um saldo de contratações de 25.461, entretanto bem abaixo da média dos dois últimos anos, que ficou em torno de 44 mil.

Esses dados nos dão sinais claros da desaceleração da economia brasileira.

Ainda repercutindo os dados do mercado de trabalho paranaense constatamos que no período de abril/2014 a março/2015 (12 meses), ocorreu um saldo líquido de 16.626 contratações. Porém na comparação com os anos anteriores a situação atual é preocupante. O saldo acumulado em 12 meses do mesmo período foi de 77.620 em 2014 e 75.024 em 2013.

Com as expectativas de retração da economia em 1,1% em 2015 e de crescimento fraco de 1% em 2016 combinadas com o aumento da taxa básica de juros (Selic), ocorrido recentemente, há uma forte possibilidade de um aumento do desemprego em 2015 e em 2016. Em março a taxa de desemprego ficou em 6,2% da população com idade para trabalhar. A maior taxa registrada nos últimos três anos. A própria Organização Internacional do Trabalho (OIT) já divulgou, em janeiro deste ano, que as expectativas são de que o Brasil tenha índices de desemprego de 7,1% e 7,3% em 2015 e 2016, respectivamente.

Um desemprego maior diminui a geração de renda que induz à uma redução do consumo das famílias. Consumo este que vem sendo o principal combustível que manteve o desempenho positivo da economia brasileira nos últimos anos. Com efeito, este evento retroalimenta a desaceleração da economia.

O governo anunciou que está elaborando um pacote de medidas para combater o desemprego. Resta saber quais serão essas medidas e quais as “mágicas” que tentarão “lançar mão” para poder frear a escalada do desemprego.

Neste momento econômico conturbado o mais confortável é ser cético com relação às ações do governo, mas temos que acreditar que possam ser concebidas medidas reais para reverter o quadro econômico que se encontra posto. Caso contrário todos sofreremos as consequências.